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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

História do Chiclete


A origem do hábito de mascar chiclete é controversa. Alguns autores afirmam que o hábito de mascar gomas surgiu entre os índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore denominada chicle com a finalidade de estimular a salivação. Outros, que o hábito surgiu entre os Maias, no México, que mascavam uma goma obtida de um látex que escorria de cortes de uma árvore conhecida como Sapota zapotilla, hábito que os Astecas posteriormente assimilaram. Também na Grécia antiga era comum mastigar a resina de uma árvore chamada mastiche para lavar os dentes e eliminar o mau hálito.
Nos anos 60 do
século XIX, Antonio López de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos EUA) levou para a América do norte uma resina cremosa (látex) a que chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr, um fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem sucesso, vulcanizá-la, utilizando-a depois para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um sucesso. Mais tarde, melhorou-lhes o sabor, acrescentando um pouco de licor, o que agradou aos seus clientes.

Industrialmente, a produção do chiclete iniciou-se em 1872 quando o americano Thomas Adams Jr iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcaçuz.
O nome "chiclete" deriva-se de
Chiclets, um produto da ADAMS.
As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da pastilha elástica, não só nos EUA mas também um pouco por todo o mundo. Era tida como terapia relaxante para o
stress diário de que as pessoas eram vítimas. E também para evitar o congelamento do maxilar durante as emboscadas noturnas.
Com o aumento do seu consumo, os fabricantes tiveram de procurar novos produtos que substituíssem as resinas naturais. Surgiram novos tipos (sem
açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas de pastilhas.
No
Brasil, a fabricação e a venda do produto iniciou-se em 1945, sendo Natal a primeira cidade brasileira a conhecer o produto.



Goma de mascar estimula memória e

raciocínio, diz estudo



Durante décadas, a goma de mascar foi considerada algo prejudicial e de mau gosto. Mas, agora, um novo estudo poderá mudar drasticamente essa idéia. Cientistas britânicos comprovaram que o hábito de mascar chiclete deixaria as pessoas mais inteligentes e com uma melhor memória.
Andrew Scholey, cientista da Unidade de Neurociência Cognoscitiva Humana da Universidade de Northumbria e encarregado da pesquisa, apresentou os resultados do estudo na Conferência Anual da Sociedade de Psicologia da Grã-Bretanha, em Blackpool, na quarta-feira.
O estudo revelou que a goma de mascar tem um efeito positivo para o processo do pensamento e para a memória.
"As pessoas lembraram de mais palavras e obtiveram melhores resultados em testes de memória", disse Scholey. "Os resultados foram bem claros e concluímos, especificamente, que a goma de mascar estimula a memória".

Não há diferenças entre as gomas de mascar e os chicletes, pois o importante é o movimento repetitivo da mastigação.
O pesquisador disse que o melhor desempenho nos testes de memória poderia ser atribuído a um aumento na freqüência cardíaca, juntamente com o incremento da insulina que chega aos receptores do cérebro.
Os experimentos incluíram 75 pessoas divididas nos grupos de não mascadores, mascadores reais e mascadores "simulados".
Antes de serem submetidos ao teste de 25 minutos, os dois grupos de mascadores passaram três minutos realizando os movimentos bucais com sua goma real ou imaginária.
Scholey contou que os testes incluíam perguntas relacionadas com a memória a curto prazo, como relembrar palavras e imagens, e a denominada memória de trabalho; por exemplo, a capacidade para guardar o número do telefone de uma pessoa.
A freqüência cardíaca dos mascadores reais, depois dos testes, foi três batidas por minuto mais rápida que a dos não mascadores, e 1,5 batida mais veloz que a dos mascadores "simulados".
"Achamos que o aumento moderado na freqüência cardíaca pode melhorar o fornecimento de oxigênio e de glicose para o cérebro, o que é suficiente para aprimorar a função cognoscitiva", explicou Scholey.
Segundo o cientista, "a outra possibilidade é que a mastigação possa induzir a um aumento na produção de insulina devido à salivação, como antecipação de uma refeição".
"Sabe-se que há receptores de insulina em áreas do cérebro que são importantes para a aprendizagem e a memória", disse.


(Com informações da Reuters)


Fonte: CNN

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